24 de maio de 2009

Regime??!


Pois é, que a gente inventa um regime novo (e mais insano que os anteriores) por semana não é novidade. As metas podem variar de perder uma barriguinha inexistente a eliminar toneladas e ficar similar a uma etíope. Não importa, regime é regime e levamos a sério... hummm... até a hora em que deixamos de levar.
A mulher em dieta, além das psicoses provocadas pela falta de chocolate e carboidratos deliciosamente indispensáveis (hahahahahaahah, brincadeira), da irritabilidade derivada das privações e dos exercícios que nos põe em posições que trepê nenhum no mundo já nos colocou, apresenta algumas características malucas, insanas, que inacreditavelmente um ser humano faz. E com gosto.

- Auto engano: consiste em esconder de si mesma todo o tipo de guloseima açucarada, salgadinho, alimento calórico e espalhar no lugar barrinhas de cereal com gosto de nada, compostas de alpiste e demais grãos que demoram umas 200 mastigadas para serem triturados. Digamos que exercer essa tática seja menosprezar a própria inteligência e seus intrínsecos instintos de formiga. Você sabe onde a comida está e sempre, sempre, sempre vai encontrá-la – às vezes antes mesmo das barrinhas de cereal.

- Trabalhando o desapego: pode ser uma prática quase espiritual. Se olhada por outro lado também, toda mulher praticante desta modalidade tem uma veia comunista. É o ato de distribuir balas, chocolates e demais alimentos mega calóricos com gordura trans-super-saturada-que-entope-suas-artérias com todos seus colegas. Pode ser no trabalho, na sala de aula, não importa: você compartilha calorias, se livra dos tais alimentos e ainda faz um agrado pros amigos. Mas peraí, não é nenhum ato altruísta, uma vez que visa somente a eliminação da tentação.

- Esse não conta!
“Bis não é bombom, é bolacha. É sim, é mais bolacha do que chocolate. Logo, não quebrei minha dieta, só comi algumas bolachas!”-> conta sim, Bis vem na caixa de bombom, logo, é bombom!
“Ah, vai, bala não conta. Tic Tac nem é bala. Tem duas calorias. Ainda que eu tenha consumido 5 caixinhas e mastigado bala por bala (tamanha a ansiedade), não conta!” -> Se cada caixinha tem 50 balas e você consumiu umas 3, isso resulta em 300 calorias. Então conta!
“Se eu comer bisnaguinhas, consumo menos pão!” -> Nem a pau. Você não come uma bisnaguinha, come umas 2, 3, 4... e se bobear isso dá mais que um pãozinho.
“Sopa não engorda!” -> depende, se a sopa for de batata, de feijão, não é porque é líquido que não engorda.

A conclusão é que ainda que nos enganemos, que seja possível provocar o desaparecimento das desejadas comidas, ainda que tentemos obstinadamente burlar a matemática, a lógica e incluir sutis besteiras em nossa alimentação, sempre escorregamos. E qual o problema em escorregar em pequenas doses?
Tão cômico quanto articular todas essas maluquices em nossas falas e comportamentos é perceber que nenhuma regra é fixa, que podemos customizar os regimes de acordo não só com o que dizem que devemos comer mas principalmente com nossas necessidades. Com moderação, e sem enganação!

3 comentários:

  1. Cara, eu detonei uma panela de brigadeiro e ainda comi o resto de leite condensado que ficou na lata ;'( buááááá!hahahaha!

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  2. adorei o texto... *-*
    virei mais vezes aqui! *-*

    vai no meu.

    beijos.

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  3. Cara **Mari**

    Que tal colocar os créditos do Divã Rosa Choque pela postagem?
    Não temos problemas que nos copiem, mas como já tivemos problemas com plagiadores antes, queremos ter pelo menos o devido crédito!

    Obrigada,
    Marie Curie, Divã Rosa Choque, www.divarosachoque.com

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